Compositor: Liana Flores
Rostos patinando em direção ao céu
Lugares que eu poderia estar
Casas de papelão balançando
Nos mares iluminados pelo sol
As criaturas se rastejam sedentas
Para me manter debaixo da água até que eu fique imóvel
Eu poderia sempre tentar novamente amanhã
Eu posso sempre tentar novamente amanhã
O cimento dentro da minha caixa torácica
Endurece como pedra
Tarde demais, agora já passou por você
Caminhe pelos trilhos do trem até chegar em casa
Cansado como as calçadas sob os pés
A água nunca fica onde é colocada
Eu posso sempre tentar novamente amanhã
Eu posso sempre tentar novamente amanhã
E cada caminho que estou percorrendo
É sempre sozinho ao cair da noite
O coração ainda está batendo preto e azul
O tempo ainda está passando e você nunca
Eu posso sempre tentar novamente amanhã
Eu posso sempre tentar novamente amanhã